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Conta-se que, no mesmo auditório, o mesmo texto provocou reações bem diferentes.
Numa cerimônia, ao encerrar o seu discurso, um professor renomado e muito eloqüente terminou a sua fala recitando o Salmo 23
extraindo aplausos e sorrisos dos que ali estavam.
Em contrapartida, em outra ocasião, o palestrante era um senhor. Um homem anônimo que ao recitar o mesmo texto, ao invés de
aplausos, arrancou lágrimas. Os que ali estavam choravam e soluçavam baixinho como única manifestação possível ao que acabaram de ouvir.
Pessoas que estiveram presentes nas duas ocasiões tão distintas apesar da presença do mesmo texto citado perguntavam entre si:
- Por que lá houve aplausos enquanto aqui se viu apenas lágrimas?
Ao que alguém respondeu:
- O outro, conhecia o salmo do Pastor, esse homem de hoje, conhece o pastor do Salmo!

¶ [Salmo de Davi] O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

Falamos pouco sobre salmos e proverbios na Igreja... Bom, maas quando terminar o meu estudo sobre o Salmos 23 postarei aqui. Conhecer o Pastor do Salmo é muito diferente do que conhecer o Salmo do Pastor, não é mesmo?
Só gostaria de dizer que sempre quando eu decidi colocar o Salvador como o meu Pastor nunca me faltou nada. Mas quando Ele não foi o meu Pastor fiquei confuso, atribulado, e faltava o mais importante: a companhia do Espirito Santo!